terça-feira, 18 de agosto de 2009

um pouco caótico!

Estou sem conseguir escrever, não porque não esteja acontecendo coisas na vida que valham uma menção, uma foto ou um versinho... O problema é que ao lado da cotidianidade tem alguns ventos diversos, algumas perdas no meio do caminho, pessoas que estão aqui, resolvem fazer um passeio e não voltam nunca mais. Morte animal talvez seja mais fácil de "digerir"... Não sei, aqui isso também virou um drama, choramos e sofremos muito convivendo com esse outro estágio terminal. Em meio a isso algumas incertezas, "dinheiros" que não aparecem na conta, expectativas em sospeso, dúvidas e férias. Como assim Bial? Sim, agosto é férias na Europa e nada funciona, e eu que precisava estar em plena atividade.

As horas estão numa corrida sem freio, quando preciso aterrizar me embreago com séries femininas de TV (Sex and the City / The L Word / Lips...), escuto música... Nação Zumbi, Roberta Sá, Vanessa da Mata... até Pitty esses dias, tá uma loucura mesmo.

Para não aprofundar com outras impressões femininas mais radicais, mais "frida", mais existencialista, deixo uma letra de Gonzaga, esse eu escuto sempre... é como cochilar em casa depois do almoço!


SAUDADE DE PERNAMBUCO

Ai que saudade lá de Pernambuco
De Iputinga, Arruda, Encruzilhada
De Água Fria, Torre, Dois Irmãos
A saudade tá danada, num resisto não
Se me aperta mais o peito, pego o avião
Vou comer sarapaté, carne de charque com feijão
Vou tomar uma Pitú ou Chica Boa com limão
Quando eu lembro do Recife, ai que dor no coração
Da sanfona do Sivuca, do Sherlock a conversar
Da peixada da lagosta, do siri com camarão
Da praia de Rio doce, tudo é belo meu irmão
Do caju, do abacaxi e das tarde de verão
Ai, ai meu Deus eu vou voltar
Não posso mais, quando eu me lembro, dá vontade de chorar
Daquelas pontes do Capibaribe
Das caçadas em Beberibe
E das noites de luar
Dos valentões com peixeira na cinta
E um punhado em sobreaviso
E a rasteira a vadiar
Em Pernambuco tudo é diferente
Como é boa aquela gente quem vai lá num quer voltar

Te aquieta, coração véio!
Tais numa peinha de nada, hein?!

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