Encurralada entre as esquinas dos meus medos.
Como encontrar uma chave?
Qual dessas portas pode me conduzir ao “buraco de Alice”?
Não sei se é possível superar a angústia que me acompanha quando estou amando, que me orienta quando estou sozinha, que me ergue nos momentos de euforia!
Incansável a força da imaginação, aponta estradas, constrói universos jamais pensados e quase impossíveis de esquecê-los.
Depois do triunfo pelo passado, eis que se prende aos meus pés, arrasto ao caminhar, penetra nos meus sonhos...
Se diz que hoje é o dia da solidão, talvez entenda que dependo dela no meu encontro.
Quero simplicidade, quero a voz sussurrada no ouvido, quero o abraço noturno, quero aquilo que precisamos temer para valorizar a tempo, quero o novo, quero o agora, quero gerir, quero ver além... quero ser vista também.
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